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  • BREVE EXPOSIÇÃO DO COMPORTAMENTO PUBLICO DO VISCONDEDO RIO SECO - vinheta com as armas do Reino Unido - Lisboa - Na Imprensa Nacional fio - Anno 1821 -19x13 - 20 pp. - No fim Rio de Janeiro em 7 de Setembro de 1821- DeVOSSA MAGESTADE o mais humilde e reverente Cidadão O Visconde do Rio SeccoEnc. em pleno couro vinho com douração na capa. -Innocencio, IV, p. 92; Rodrigues, p.545, n 2100; JCB, p. 568, 28 - Escreve Innocencio: "Posto que esta memoria pareçadirigir-se especialmente a elucidar questões pessoaes do seu publicador, é todaviainteressante pelas particularidades que encerra no tocante à transferencia da côrte dePortugal para o Brasil, e aos successos politicos do tempo; apresentando noticiascuriosas e aproveitaveis, que n'outra parte se não encontrarão. Tenho visto d'ella poucosexemplares, dos quaes possuo um, e consta-me que tem outro o sr. D. Pereira CaldasLembro-me de ter visto um terceiro em poder do sr. Figaniere, etc." O autor é JoaquimJosé de Azevedo.
  • HUM (Por) PROCURADOR DOS TRES ESTADOS - Resposta Analytica aoChamado Manifesto de Dom Pedro Duque de Bragança feita *** de mil oitocentos e vintee oito -entre fios epígrafe de Camões - vinheta com as armas portuguesas - Lisboa - NaImpressão Regia - 1832 -19x12 - 51 pp. - Enc. em %4 couro vinho com douração nalombada. - Innocencio, XVIII, p. 263, no 383 - É a Resposta - de um miguelista exaltadoao Manifesto de D. Pedro escrito a "Bordo da fragata Rainha de Portugal aos 2 defevereiro de 1832" e aqui anotado em Manifesto, fazendo menção a edição impressa emParis pela "Typografia Casimir" e referida por Borba de Moraes. A crítica é contundente ecomeça "Com effeito, a minha surpreza, à vista de semelhante papel, foi a maisextraordinaria, e indizivel por dois motivos relevantes: primeiro, por ver quanto dechôcho, mesquinho, somitego, e falto de solidos fundamentos hum arrazoado, a que sedá o grande título de Manifesto: segundo, por topar nesses mesmas mal alinhavadasfrases, de que se compõe, hum chorrilho de mentiras, e imposturas tão descaradas, econhecidas, que parece impossível haver quem se atreva a publicá-las à face da Europainteira".
  • RUGENDAS, João Mauricio - Viagem Pitoresca através do Brasil - Traduçãode Sergio Milliet - Livraria Martins - São Paulo - no alto Biblioteca HistóricaBrasileira - Direção de Rubens Borba de Moraes - I - 1940 - 27x21,5 - X f. +205pp. + XXX ff.com ilustrações - Enc. conservando as capas da brochura em 1/2 couro verde com douração na lombada... Andrade, p. 460, no 4184; Edelweiss, ll,p. 59, n 2356; - Exemplar edição comum no 143.
  • PITTA, Sebastião da Rocha - Historia da (vermelho) America Portugueza (preto)desde o anno de mil e quinhentos do seu descobrimento até o de mil e setecentos e vintee quatro - Offerecida (vermelho) à Magestade Augusta Del-Rei D. João V, Nosso Senhor(preto) composta por (vermelho) *** (preto) Fidalgo da Casa de Sua Magestade, Cavalleiroprofesso da Ordem de Christo, Coronel do Regimento da Infanteria da Ordenança daCidade da Bahia e dos Privilegiados 'ella e Academico supranumerario da AcademiaReal da Historia Portugueza - (vermelho) Segunda Edição - (preto) Revista e annotada por J.G. Goes - Official da Bibliotheca Nacional de Lisboa - (vermelho) Ornada com seis bellasgravuras e um mappa - (preto) vinheta - (vermelho) Lisboa - (preto) Editor - Francisco Arthurda Silva - (veme/ho) Rua dos Douradores, 72 - (preto) M.DCCC.LXXX -26,5x16 - falsa folhade rosto + XXVIll ff. + 404 pp. + 6 estampas + 1 mapa - Enc. conservando as capas dabrochura em cor amarela em % chagrin marrom com douração na lombada. -InnocencioXIX, p. 355, n 636; Blake,7,p.215; Galvão,2,p. 859; Rodrigues, p. 547, no 2113; Manoedos Santos, p. 1017, no 6105; B.de Moraes, II, p. 155, e ed.83, p. 678; B. de Moraes(PC), p. 290 -B.de Moraes esclarece "O texto original foi rigorosamente respeitado". Adiferença para o exemplar anterior é que este tem títulos em preto e vermelho e o mapa cque o anterior não tem assim comprovado que saíram dos prelos em Lisboa duasedições na mesma época com diferentes folhas de rosto e numa o mapa e na outra nãofato não mencionado pelos bibliógrafos referidos. Não consegui identificar qual das duassaiu primeiro dos prelos.
  • CARVALHO, José Liberato Freire de - Ensaio Historico-Politico sobre aConstituição e Governo do Reino de Portugal; onde se mostra ser aquelle reino, desde asua origem, uma monarquia representativa: e queabsolutismo, a superstição, e ainfluencia da Inglaterra são as causas da sua actual decadencia; Por **- epigrafe deFerreira- fio- Paris - Em Casa de Hector Bossange, Quai Voltaire, No 11 - 1830=20,5x12,5 - falsa folha de rosto + IV ff.com Prefação + 344 pp.- Enc. em % pelicamarrom com douração na lombada. -Innocencio, IV, p. 419, no 3914; Azevedo-Samodães(em Freire), p. 363, no 1311 - 12a edição. Da Prefação "Londres, em 31 de julho de 1829"No estado actual da Europa não ha nação que tenha chegado a uma condição tãodeploravel como aquella em que hoje se acha Portugal'. Acredito que a indicação deInnocencio, com relação a casa impressora e número de páginas, deve ser produto deerro porque "Paris - Na Officina Typographica de Casimir, rue de la Vieille - Monnaie, no12* se encontra grafado no verso da falsa folha de rosto e não na folha de rosto e,quanto a "341 pag.", porque, talvez, o exemplar examinado não contivesse o lndice queno verso tem impresso "344 Fim do indice dos capitulos desta obra". Tanto Azevedo-Samodães quanto Ameal falam de Bossange, não de Casimir. Exemplar com pequenospicos no alto das grandes margens das ultimas três páginas, sem afetar o texto. Tem oex-libris de José Abelho Moleiro.
  • NOVO (O) PRINCIPE, ou o Espirito dos Governos Monarchicos, por *** - epigrafeem italiano de Petrarca - Segunda Edição - Revista e consideravelmente augmentadapelo Auctor - vinheta alegórica - Rio de Janeiro - Typ. Imp. e Const.de J. Villeneuve eComp. - Rua do Ouvidor, n. 65 - 1841 - 19,5x12 - 400 pp.- Enc. em chagrin vermelhocom douração na lombada por E. Berger. - Innocencio, IV, p. 359, no 3480; Martinho, p.240, n 727; Azevedo-Samodães em Gama), p. 378, no 1349; Tancredo, p. 190, no 1420;Andrade, p. 198, no 1581 - 0 autor é José Osório da Gama e Castro, miguelista convictoque no Prefacio aponta que "Parte destes capitulos forão com effeito delineados em1827..." O livro é confuso, trata de muitas coisas ao mesmo tempo e não apresenta soluções e, quando as oferece, como no capltulo final sobre "o estado actual docommercio de Portugal com as nações estrangeiras, e sobre muitos artigos deimportação, de que poderiamos prescindir" é contrária a uma realidade comercial entre asnações já conhecida, ou seja, da necessidade do livre comércio. Apesar de indicar"segunda edição" não é conhecido exemplar algum da primeira edição. Exemplar temvelatura no verso da folha de rosto e picos de traça atingindo o texto, restaurados, e semprejudicar a leitura.
  • MIGUEL I (D.) - Obra a mais completa e concludente que tem apparecido naEuropa sobre a Legitimidade e Inauferiveis Direitos do Senhor D. Miguel I. ao Throno dePortugal - Traduzida do original francez - três epigrafes em português - (Segunda ediçãomais correcta) -escudo com as armas reais portuguesas - Lisboa - Na Impressão Regia -Anno 1829 - Com Licença - 18,5x12,5 - VIIII ff.com Prefação assinada por JoséAgostinho de Macedo + 140 pp. inclusive Advertencia e Errata - Enc. em % couro azulcom douração na lombada. -Innocencio, VI, p. 214, no 1660; Martinho, p. 233, no 648;Coutinho, p. 157, n 1007 - As correções no texto são insignificantes e na p. 139 no finalda Advertencia se acham identificadas e, mais ainda, corrigidas nas Erratas, na p. 140. É,na realidade, uma segunda tiragem da primeira edição acima anotada.
  • RIBEIRO, José Silvestre - Primeiros Traços d'uma Resenha da LitteraturaPortugueza por *** - epigrafe em latim - Tomo I - Lisboa - Imprensa Nacional - 185521x13,5 - no verso epigrafe em francês - 1 f. s/n com dedicatória + XII ff.com A QuemLer e indice + 323 pp. - Enc. em % couro vermelho com douração na lombada.Innocencio, V, p. 136, n 5867; Azevedo-Samodães, p. 558, n 3212, Ameal, p. 114,no451; Galvão, 2, p. 459 - Diz Innocencio que "esta obra (parte da qual sahira já publicadaem artigos sucessivamente: insertos na Revista Universal Lisboenense) é qualificada deexcelente trabalho na Bibliog. Universal da Encyclop. Roret, tomo ll, p. 513* e José dosSantos diz "critico e histórico e valioso". E só o Tomo I e único publicao.
  • ATTENDENDO A QUE PELO TRATADO DA PAZ, que tenho concluido coma Republica Franceza, ficão admittidas a Despacho todas as Producçoens, e Manufacturas da França do mesmo modo, e pagando os mesmos Direitos, que as quesão admitidas, e pertencem as Naçoens mais favorecidas; Hei por bem, que assim se execute nas respectivas Alfandegas, sem embargo de quaesquer Ordens, ouDisposiçoens em contrario: E tendo outro fim consideração a que os Lanificios daFrança, erão até presente prohibidos, e se não achão nas Pautas competentes; Sou igualmente Servido, que se proceda logo à sua avaliação pelos preços, porque actualmente se venderem, para nessa proporção se pagarem os Direitos, na conformidade do que se acha disposto nos Regimentos das mesmas Alfandegas, havendo todo o cuidado na exacção das avaliaçoens. O Conselhio da Fazenda assimtenha entendido, e passe em consequencia as Ordens, e Despachos necessarios. Palacio de Queluz em 12 de Dezembro de 1801.Com a rubrica do PRINCIPEREGENTE N.S. - no pé Na Typografica Regia Silviana -29x20,5 - 1 folha s/n - no alto escudo com as armas de Portugal - Enc. em %2 couro vinho com douração na lombada.. A leitura suficient manobra de Portugal para evitar Napoleão. R$ 1.000,0008 - SCHMIDT, Augusto Frederico - Os Reis - llustrações de Darel - Gráficade Artes - Rio de Janeiro - 1953 - 32,5x25 - 1 f. s/n + 27 pp. + 1 f. s/n comcolofão - Enc. conservando as capas da brochura em %4 chagrin azul comdouração na lombada. - Exemplar 45/100 assinado pelo ilustrador. Na falsafolha de rosto as seguintes dedicatórias: "'Para Afraninho e Jamina um muitofeliz natal. Raymundo, Rio 1954" e outra "e agora para Hariberto de MirandaJordão Filho por Darel com um abraço - 14-5-80". Raro.
  • PANORAMA (O) Jornal Litterario e Instructivo da Sociedade Propagadorados Conhecimentos Uteis - Vol. 3 - Serie 20 - vinheta alegórica - Publicado de Janeiroà Dezembro de 1844 - Lisboa - Na Typographia da Sociedade - Largo do PelourinhoNo 24 29x18 - Ill ff. s/n com Indice Alphabetico dos Artigos + 414 pp. - Enc. em 12carneira marrom com douração na lombada. -Innocencio, vol. VI, p. 335, no 5;Azevedo-Samodães, p. 85, n 2347; Ameal, no 1716 = Contém a totalidade dosnumeros de 1844, destacando-se os artigos sobre a Bibliotheca do Rio de Janeiro, acidade de Porto-Seguro e Rio de Janeiro com bela litografia do Palacio de S.Christovam, dentre outros.
  • d'ORBIGNY, M. Alcide, (Alcide Charles Victor Marie Dessalines d'Orbigny, ( 1802 - 1857) Voyage Pittoresque dans les Deux Amériques - Résumé général detous les voyages de Colomb, Las-Casas, Oviedo, Gomara, Garcilazo de la VegaAcosta, Dutertre, Labat, Stedman, La Condamine, Ulloa, Humboldt, Hamilton, Cochrane, Mawe, Auguste de Saint-Hilaire, Max de Neuwied, Spix et Martius, Renggeret Longchamp, Azara, Fresier, Molina, Poeppig, Antonio del Rio, Beltrami, Pike, Long, Adair, Chastellux, Bartran, Collot, Lewis et Clarke, Bradbury, Ellis, Mackenzie, Franklin, Parry, Back, Phippe, etc., etc. - Par les rédacteurs du Voyage Pittoresque Autour duMonde - Publié sous la direction de ** Naturaliste-voyageur, auteur du Voyage dans_'Amérique Méridionale, publi par ordre du Gouvernement - Accompagné de Carteset de nombreuses Gravures en taille-douce sur acier, d'aprés les dessins de MM.DeSainson, Dessinateur du Voyage de /'Astrolabe, et Jules Boilly - grande vinheta comuma Ihama-A Paris- Chez L. Tenré, Libraire-Éditeur, Rue du Paon, 1; et Chez HenriDupuy, Rue de la Monnaie,11 - MDCCCXXXVI -27,5x18,5 - falsa folha de rosto + 1 f.s/n com 4 retratos + XVI f.com Introduction + 568 pp. + 1 mapa desdobrável deI'Amérique du Sud + 1 mapa desdobrável de I'Amerique du Nord - Enc. em 12 chagrinmarrom com douração na lombada. -M.&Berrien, p. 348, Nº 2669; B.de Moraes, ll, p.116, e ed.83, p. 632; Raeders, p. 107; Garraux, p. 282; Berger, p. 226; Sabin, Nº 57458 O autor - naturalista - faz interessante relato da viagem às Américas passando pelo Brasil. Exemplar completo, ilustrado, dois mapas e todas as gravuras.
  • TOLEDO, Francisco Eugenio de - Historia da Inpendencia do Brasil - parte daRevista do IHGB, tomo 107, Rio de Janeiro, 1930 - 23,5x16,5 - o prefácio estádatado de 3 de abril de 1921 - pp. 110/340 - Enc. em 72 couro marrom com douraçãona lombada. -M. & Berrien, p. 431, Nº 3422 - llustrado, inclusive com bandeiras a corese um mapa da Capitania de São Paulo em 1800, desdobrável. Rico em materialhistórico.
  • DAUMIER - (vermelho) Les Gens de Justice - (preto) Préface de Julien Cain deI'Institut - Éditions Vilo- Paris - no verso André Sairet, 1966 - Printed in France- 31x24 -129 pp. inclusive 38 de "Les gens de Justice" + planche Isolée (39) +Planches non employées et inédits" 40/43 + "Les Avocats et les Plaideurs" (1/4)+ 1f. s/n com colofão - Enc. original em capa plastificada ilustrada.
  • (ALVARA) EU ELREY. Faço saber aos que este Alvará com força de Ley virem, que havendo restituido aos Indios do Grão Pará, e Maranhão a liberdade das suas pessoas, bens, e commercio por huma Ley da mesma data deste, a qual nem se poderia reduzir à sua devida execução, nem os Indios à completa liberdade, de que dependem os grandes espirituaes, e politicos, que constituirão as causas finaes dadita Ley; se ao mesmo tempo se nad estabelece para reger os sobreditos Indios huma fórma de governo temporal, que sendo certa, e invariavel, se acomodasse aos seus costumes quanto possivel fosse, no que he licito, e honesto; porque assim serão mais facilmente attrahidos a receber a Fé, e a se meterem no Gremio da lgreja: Tendo consideração ao referido; e que sendo prohibido por Direito Canonico a todos osEcclesiasticos, como Ministros de Deos, e da sua lgreja, misturarem-se no governosecular, que como tal he inteiramente alheio das obrigaçoens do sacerdocio; e a queligando esta prohibiça muito mais urgentememte aos Parocos das Missoens de todasas Ordens Religiosas; e contendo muito maior aperto para inhibirem, assim os Religiosos da Companhia de JESUS, que por força de voto sa incapazes de exercitarem no foro externo até a mesma jurisdicçaõ Ecclesiastica; como os Religosos Capuchos, cuja indispensavel humildade se faz incompativel com o imperio dajurisdicção civil, e criminal, nem Deos se poderia servir de que as referidasprohibiçoens expressas nos sagrados Canones, e Constituiçoens Apostolicas, de queSou Protector nos meus Reinos, e Dominios, para sustentar a sua observancia, a naotivessem por mais tempo depois de me haver sido presente todo o sobredito, nemaquelle Estado pode até agora, nem poderia nunca, ainda naturalmente, prosperarante huma tão desusada, e empraticavel confusão de jurisdicçoens tão incompatíveis. como são a espiritual, e temporal, seguindo-se de tudo a falta de administração daJustiça, sem a qual não ha Povo que possa subsistir. Sou Servido com o parecer daspessoas do meu Conselho, e outros Ministros doutos, e zelosos do servico de Deos, emeu, que me pareceo ouvir nesta materia, derogar, e cassar o Capitulo primeiro do Regimento dado para o referido Estado em vinte e hum de Dezembro de mil seiscentos oitenta e seis, e todos os mais Capitulos, Leys, Resoluçoens, e Ordens quaesquer que ellas sejão, que directa, ou indirectamente fossem contrarias ás sobreditas disposiçoens Canonicas, e Constituiçoens Apostolicas, e que contra onellas disposto, nelle ordenado, permittiraõ aos Missionarios ingerirem-se no governotemporal, de que saõ incapazes: Abollindo as sobreditas Leys, Resoluçoens, e Ordens havendo-as por derogadas, e de nenhum effeito, como se de todas, e de cadahuma dellas fizesse aqui especial menção, sem embargo da Ordenaçao do livro segundo titulo quarenta e quatro em contrario: E novando para ter a sua inteira, e inviolavel observancia a Ley estabelecida sobre esta materia em doze de Setembro demil seiscentos e sessenta e tres em quanto ordena o seguinte. EU ELREY faço sabemaos que esta minha Provisão em forma de Ley virem, que por se haverem movido grandes duvidas entre os moradores do Maranhão, e os Religiosos da Companhia sobre a fórma, em que administrava os Indios daquelle Estado em ordem á Provisaõ, que se passou em seu favor no anno de seiscentos cinquenta e cinco, das quaes resultarão os tumultos, e excessos passados, originando tudo das grandes vexaçoensque padecião, por se na praticar a Ley, que se tinha passado no anno de seiscentoscincoenta e tres, em tanto, que chegarão a ser expulsoso os ditos Religiosos de suas Igrejas, e Missoens, ao exercicio das quaes he muito conveniente, que tornem a ser admitidos, visto não haver causa, que obrigue a privallos dellas, antes muitas paraque seu santo zelo seja alli necessario: E desejando Eu atalhar a tão grandes inconvenientes, e que meus Vassallos logrem toda a paz, e quietação que he justo; Hey por bem declarar, que assim os ditos Religiosos da Companhia, como os de outra qualquer Religião, não tenhão jurisdicção alguma temporal sobre o governo dos Indios,e que a espiritual a tenhão tambem os mais Religiosos, que assistem e residemnaquelle Estado; por ser justo que todos sejão obreiros da Vinha do Senhor, e que oPrelado Ordinario com os das Religioens possão escolher os Religiosos dellas, quemais sufficientes Ihe parecerem, e encommendar-lhes as Paroquias, e a cura dasalmas do Gentio daquelles Aldeas; os quaes poderão ser removidos todas as vezesque parecer conveniente,e que nenhuma Religião possa ter Aldeas proprias de Indiosforros de administração. Os quaes no temporal poderão ser governados pelos seus principaes, que houver em cada Aldea: E quando haja queixas delles causadas dosmesmos Indios as poderão fazer aos meus Governadores, Ministros, e Justiças daquelle Estado como o fazem os mais Vassalos delle. A qual disposiçaõ Sou servidorenovar, restituir á sua inteira, e inviolavel observancia na sobredita fórma: Ordenando que nas Villas sejão preferidos para Juizes Ordinarios, Vereadores, e Officiaes de Justiça, os Indios naturaes dellas, e dos seus respectivos districtos emquanto os houver idoneos para os referidos cargos: em que as Aldeas independentes das ditas Villas sejão governadas pelos seus respectivos principaes,e tendo estes por subalternos os Sargentos móres, Capitaens, Alferes, e Meirinhos das suas Naçoensque forão instituidos para os governarem: recorrendo as partes, que se considerarem gravadas, aos mesmos Governadores, e Ministros de Justiça, para Iha administraremna conformidadee das minhas Leys, e Ordens expedidas para aquelle Estado. Peloque mando aos Capitaens Generaes, Governadores, Ministros, e Officiaes de Guerrae das Cameras do Estado do Graõ Pará, e Maranhaõ, de qualquer qualidade, e condição que sejão, a todos em geral, e a cada hum em particular, cumprão, e guardem esta Ley, que se registrará nas Cameras do dito Estado, e por ella Hey porderogadas todas as Leys, Regimentos, e Ordens que haja em contrario ao disposto nesta, que somente quero que valha, e tenha força, e vigor, como nella se contem sem embargo de naõ ter passado pela Chancellaria, e das Ordenaçoens do livro segundo titulo trinta e nove, quarenta, quarenta e quatro, e Regimento em contrario. Lisboa, a sete de Junho de mil setecentos cincoenta e cinco. REY Sebastião Josephde Carvalho e Mello. (segue) Alvará com força de Ley, porque V. Magestade ha porbem renovar a inteira, e inviolavel observancia da Ley de doze de Setembro de milseiscentos cincoenta e tres, e quanto nella se estabeleceo, que os Indios do Graõ Pará e Maranhaõ sejaõ governados no temporal, pelos Governadores, Ministros e pelos seus principaes, e Justiças seculares, com inhibiça das administrações dos Regulares, derogam todas as Leys, Regimentos, Ordens, e disposiçoens contrarias Para V. Magestade ver. Antonio Joseph Galvão o fez. Registrado na Secretaria de Estado dos Negocios Estrangeiros, e de Guerra no livro primeiro da Companhia do Graõ Pará, e Maranhão. -29x20 - 4 pp. - (7/6/1755) - não tem indicação de impressão. Enc. em 1/2 couro azul com douração na lombada. Rodrigues, p. 16, no 65indica "Na Officina de Antonio Rodrigues Galhardo in folio 4 pags. imuns" (que não existe no nosso exemplar); JCB, p. 213. Importante Alvará porque faz referência aosanteriores de 1655, 1663 e 1686, modificando uns e confirmando outros. Os Alvarás abaixo transcritos resolveram, principalmente o Directorio (anotado), a relação entre Portugal, os jesuitas e demais missionarios e os Índios de forma definitiva. A indicação de Rodrigues certamente é de outra impressão porque aqui não há indicação de impressor e as paginas são numeradas em algarismo arábicos
  • HANDELMANN, Henrique - Historia do Brasil por * Doutor em Philosophia edocente privado de Historia Contemporânea da Universidade de KielTradução brasileira feita pelo Instituto Historico e Geographico Brasileiro - 1931na ante folha de rosto Revista do Instituto Historico e Geographico BrasileiroFundado no Rio de Janeiro - Imprensa Nacional - 1931 - 24x16 - LIV ff.+ 1006pp. - Enc. conservando as capas da brochura em pleno couro verde escurocom douração na lombada.-B.de Moraes,l, p. 329, e ed. 83, p. ;M & Berrien,p. 545, n 3927; Andrade, p. 404, no 3565; Berger, p. 136; - Excelente Historiado Brasil em sua primeira versão portuguesa. É obra procurada, oferecendoem sua parte inicial, bibliografica da maior importância. A edição original é emalemão, em 1860
  • FREYRE, Gilberto - Mucambos do Nordeste - Algumas notas sobre otypo de casa popular mais primitivo do Nordeste do Brasil - Ministerio daEducação e Saude - Rio de Janeiro - s/d (circa 1937) - na ante folha de rostollustrações de Dimitri Ismailovitch e M. Bandeira - Capa de Luiz Jardim - nacapa da brochura Publicações do Serviço do Patrimonio Historico e ArtisticoNacional - no 1 - vinheta - 23x18 - 34 pp.com texto + 1 f. s/n + VIl ff. comilustrações de Ismailovitch + 1 f. s/n + IX ff. s/n com ilustrações de ManuelBandeira + Il ilustrações coloridas por Ismailovitch - Enc. conservando ascapas da brochura em '/2 carneira havana com douração na lombada. M. &Berrien, p. 37, n 154;- No verso dedicatória: "Para Hariberto de MirandaJordão Filho, lembrança amiga do Gilberto Freyre, Rio 1981".
  • BANDEIRA, Manuel - Guide d'Ouro Preto - Traduction, notes etbibliographie par Michel Simon - vinheta - Illustrations de Luis JardimMinistério das Relações Exteriores do Brasil - Serviço de Publicações - no fim1948, Imprensa Nacional - Rio de Janeiro - Brasil - 24x17,5 - 189 pp. + 2plantas desdobráveis - Enc. conservando as capas da brochura em %/2 couroazul com douração na lombada.
  • REFLEXÕES IMPARCIAES sobre A Falla do Trono e as respostas dasCamaras Legislativas de 1836, na parte relativa ao Bispo Eleito d'esta Diocese e àSanta Sé Apostolica fio - Rio de Janeiro - Imprensa Americana de I. P. da CostaRua do Hospicio n. 118 - 1837 -19x12,5 - no verso três epigrafes em latim +1 f. s/ncom Advertencia + 78 pp. + 1 f. s/n com indice dos capitulos - Enc. em pleno chagrinvermelho, com seixas internas douradas, riscos e florões na capa e contra capa edouração na lombada por E. Berger. - Desconhecido de Rodrigues, Borba de Moraes,Mindlin e JCB. é a edição original em português do panfleto em espanhol a seguiranotado, tão somente referido por Borba de Moraes, parecendo não ter ele visto estaedição. Exemplar com um pequeno rasgo do lado direito da folha de rosto, sem perdade tipos, mas com a perda de parte da última epigrafe em latim no verso da folha derosto. Texto em estado de novo. A Imprensa Americana começou a funcionar em 1832e fechou as portas em 1852, in Paulo Berger, p. 37.
  • DUAS PALAVRAS sobre o Chamado "Assento dos Tres Estados do"Reino Juntos em Cortes na "Cidade de Lisboa "feito" a 11 de Julho de 1828" -fio - Londres - Na Officina Typographica de Bingham e Companhia, em South Street, Grosvenor Square - fio - 1828 - 21x13 - 22 pp. e no pé colofão - Enc. em 3/4 chagrin vermelho com douração na lombada. - Innocencio, IV, p. 328, nº3236 em nome de José Ferreira Borges- E é a versão em português do panfleto Few (A) Words anotado logo a seguir, Innocencio faz referência a uma edição francesa "Le bon droit etc. Paris 1828" também anônima.
  • MEMORIA SOBRE OS PRINCIPAES IMPEDIMENTOS que Embaração os progressos da Agricultura, e Indústria neste Reino, e meios de os evitar coma idea da Legislação mais propria para conseguir este fim - vinheta - Lisboa Na Typogr. de Antonio Rodrigues Galhardo - Impressor do Conselho de Guerra - fio -1822 - 19x14 - 32 pp. - Enc. em 1/2 chagrin azul com douração nalombada. Desconhecido dos dicionários bibliográficos dai porque apresento um pequeno relato do seu texto. Trata-se de alentado estudo de economia, principalmente sobre a Industria e Agricultura. Na primeira parte - industria -, depois de sentenciar "Que a primeira origem da nossa desgraça he a seguinte: = Impôr continuamentre o maior peso dos encargos publicos sobre a classe mais pobre dos cidadãos =" (p.4), oferece soluções para o incremento da industria: "O augmento de industria, e agricultura he totalmente incompativel, não só com as taxas que impõem os Almocés; com as propinas que elles levão aos vendedores"(p. 7). Tudo isso é decorrência que "Todas essas contradicções, absurdo subsistem entre nos, porque os Compiladores Portuguezes os deixarão como authorizados nas Leis e Ordenações do Reino. Quemas ler com a devida attenção, observará facilmente, que estes antigos oraculos daSabedoria Civil, ou desprezarão inteiramente a parte economica do governo, de que na verdade não podião achar idéa na Legislação da Republica Romana" (p. 8). E, antes de terminar enfatiza: "O remedio a todos estes inconvenientes, que me parece mais acertada, mais prompto, e livre de embaraços, e longos circuitos, he encarregar-se a direcção da Economia Politca a hum Ministro d'Estado, o qual por meio de Intendentes Provinciaes faça praticar em todo o Reino tudo o que he util ao bem geral "(p.9) Por fim prega "A cobrança deste unico Tributo directo seria muito mais facil, e muito menos onerosa para o povo, que a de todos os Tributos actuaes" (p.19). Naparte da Agricultura afirma: "Huma Nação cuja Agricultura se acha em decadenciatem de vencer grandes dificuldades para restabelecer esta arte, que he o primeiro elemento da riqueza publica" (p.21); "A perfeição da Agricultura em hum Estado consiste na maior, e melhor producção possivel dos fructos das suas terras; a perfeição da Industria na maior quantidade, melhor qualidade possiveis das fazendas fabricadas nas suas manufacturas" (p.23). Na p. 24: "A porção do Commercio exterior consiste na maior quantidade possivel dos fructos do paiz, que se vendem aos Estrangeiros pelo preço mais vantajoso aos Nacionaes. He escusado advertir, que osfretes são parte deste preço, e que assim o transporte em Navios da Nação he aquimuito essencial". Por fim oferece "providencias, para aperfeiçoar a nossa legislação agraria" (p. 25) consistente em 17 postulados da mais alta importancia.

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