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Vidro

GALLÈ, Emile - (4 de Maio de 1846, Nancy 23 de Setembro de 1904, Nancy) - EXCEPCIONAL exemplar do Art Moveau - Vaso "boca de canoa", decorado com paisagem com lago. Alt. 30 cm larg 25 cm. ATENÇÃO : EMILE GALLÉ Oriundo de uma família em que lidar com o vidro e a cerâmica era uma tradição, com a sua obra ele marcou a Art Noveau como nenhum outro artista. Trabalhando o vidro como forma de expressão, Gallé obtém uma unidade perfeita nas obras em que conjuga princípios estéticos, literários, da filosofia e da arte e, até mesmo das ciências naturais. Extremamente exigente com a qualidade técnica e artística - fosse nos trabalhos de cerâmica ou de marchetaria - Gallé foi, sobretudo, o mestre inconfundível na arte do vidro. As produções nas oficinas de Gallé incluíram jarros, púcaros, compoteiras, garrafas, cálices, caixas, tinteiros, fruteiras, serviços de licor, candelabros, canecas de cerveja, cântaros, pitchers, e outros objetos utilitários e decorativos: principalmente os inigualáveis vasos e luminárias. Nestes últimos, à função primordial de iluminar - era o advento da luz elétrica - conjuga-se a criatividade impar do artista que mantém a individualidade em cada peça. São abajures, plafonnières, luminárias de teto e de mesa, entre os quais os conhecidos como cogumelos, que alcançam hoje preços fantásticos. Os primeiros trabalhos de Gallé eram em cristal claro ou translucente (Clair-de-lune) e as formas usualmente clássicas. A decoração inspirava-se em temas populares da época: mitologia greco-romana, arabesco e caligrafias islâmicas, folclore medieval, paisagens holandesas do século XVII, icnografias egípcia e outras influências evidentes. Feita com a combinação de óxido de cobalto e potássio, "Clair-de-lune" era um azul pálido que tomava o tom de safira brilhante quando a luz refletia sobre ela. Os últimos trabalhos eram opacos, multicoloridos, com formas naturalísticas que se adaptavam ao tema de que são exemplos os vasos-lírios. A natureza era a grande fonte de expiração de Gallé: a flora, a zoologia, insetos, borboletas, motivos marinhos compõem decorações e ocupam assimetricamente as superfícies das peças. São desenhos que recriam a natureza de modo realístico, mas transfigurada pela sensibilidade do artista e que se apresenta em colorido vibrante ou se desdobra em nuances suaves revelando suas qualidades de excepcional colorista. O esmalte, a gravura, aplicações e esculturas foram técnicas empregadas isoladas ou conjuntamente por Gallé, além de montagens e bases em bronze e marfim. Os domínios de várias técnicas fazem de Gallé artista, decorador, colorista e paisagista sem igual. É com o processo marqueterie de verre que Gallé atinge a culminância da sua arte. Emile Gallé nasceu em Nancy, 1846. E morreu na mesma cidade, em 1904. Seu pai Charles Gallé-Reinemer, era proprietário, desde 1845, da oficina de refinação de vidro em Nancy e da fábrica de fayence em Raon-lEtapes e Saint-Clément. De 1826 a 1865 Emile Gallé faz estudos de Retórica, Filosofia e Botânica em Waimer e, de 1865 a 1866, de Mineralogia. Posteriormente, até fins de 1867, dedica-se à instrução teórica e prática na fábrica de vidro em Meisenthal, fornecedores de matéria prima para seu pai. Já em 1867, Gallé tem seu próprio laboratório para vidro naquele local. A partir de 1870, trabalha na fábrica de faiança do seu pai, em Saint-Clement. O ano de 1871 ele passa viajando entre Londres e Paris, onde visita museus e jardins botânicos. Ao final da guerra franco-germânica em 1871, Meisenthal com a Alsácia-Lorena passa ao domínio da Alemanha. Em conseqüência, Gallé organiza uma pequena fábrica de vidro em Nancy e amplia a oficina de refinação da cidade. Quatro anos mais tarde também a fábrica de faiança de Saint-Clement é transferida para Nancy e Emile Gallé assume a direção. Em 1878, Gallé participa pela primeira vez da Exposição Mundial de Paris, apresentando vidros esmaltados e lapidados em estilo oriental. Tokouso Takashina, artista botânico japonês, passou os anos de 1885 a 1888 em Nancy, e Gallé recebeu do mestre oriental instruções sobre técnicas de pintura. Na exposição Internacional de Paris, em 1878, quando recebeu quatro medalhas de ouro, pela primeira vez Gallé travou conhecimentos com seus contemporâneos. Foi lá que viu os primeiros vasos em cameo e conheceu as experiências em vidro de Eugene Rousseau, o vidro iridescente e as formas audaciosas produzidas pela cristallerie de Pantin. Em 1883, ainda em Nancy, Gallé construiu uma nova e enorme fábrica tendo um grande estúdio para suas pesquisas e funda uma oficina para a fabricação de móveis com marchetaria. No ano seguinte ele apresenta na exposição Union Centrale des Arts Décoratifs, Paris, vidros parcialmente coloridos com decoração floral, conjugando lâminas de metal inclusas ou camadas de metal sobrepostas com pedaços de vidro colorido embutido. Gallé acentua a tendência simbólica de seus vidros com citações de poesia e literatura - verrerie parlante. É a partir de 1897 que Gallé exibe seus primeiros objetos sobre os quais funde e introduz partes de vidro - marqueterie de verre. As exposições mundiais de Paris em 1889 e 1900 representam a consagração definitiva de Emile Gallé, que recebe inúmeras medalhas de ouro, diversos Grand Prix e é nomeado Comandante da Legião de Honra. Estava com 51 anos de idade. Suas oficinas nessa época empregavam cerca de 300 artesãos. Apresentou na mostra inúmeros tipos novos de vidro, muitos vasos em "cameo" com motivos e desenhos copiados dos frisos egípcios, a série dos vasos "negros" onde se destacou o vaso "Orpheus" feito a partir de um desenho de Victor Prouve e com várias figuras esculpidas, inclusive a libélula com suas asas abertas. Este vaso encontra-se no Museu da Escola de Nancy. Outro vaso inovador (Museu do Conservatório de Artes e Ofícios de Paris), foi o "Papillons Blancs". A mobília de Gallé foi mostrada pela primeira vez na exposição de 89, com grande impacto. Foram tantas es encomendas que precisou ampliar a fábrica. Fabricou mesas, cadeiras, escrivaninhas, estantes, mobília de quarto e de sala, tocheiros, porta bengalas, armações para espelho e até taco de bilhar. Os Impressionistas tiveram grande influência sobre Gallé. "Sua rejeição pelo realismo pictórico em favor da impressão passageira, nasceu do jogo de luzes e sombras e resultou em uma mudança da importância relativa ao artista e sua obra. As idéias sensíveis e criativas próprias do artista que era Gallé, encontraram eco nas idéias impressionistas." Nos anos de 1890 a fama do artista cresceu mais ainda. Tornou-se modismo oferecer vasos de Gallé como presente e Proust, Barão Rotschild, Germain Bapst, Montesquieu, políticos, as classes ricas e a nobreza, todos davam presentes de Gallé, inclusive a municipalidade de Paris freqüentemente encomendava vasos ao artista para presentear chefes de Estado e outros visitantes importantes. Em 1901, Gallé funda a École de Nancy. Com sua morte - de leucemia, em 23 de setembro de 1904, seu genro, o historiador de arte Paul Perdrizet, assume a direção da empresa que passa a produzir em série os antigos modelos até 1931, quando se encerram as atividades. Técnicas & Estilos ------------------- Os primeiros vasos de Emile Gallé foram esmaltados e ele continuou a usar essa técnica até morrer. Os primeiros vasos datam de 1878 e foram executados em vidro transparente. A partir de 1880 ele passou a unir a técnica do esmalte com outras, como gravação em ácido e vidros esculpidos. Vidros Falantes foi o nome dado por Gallé aos vasos com inscrições. As peças que eram uma declaração simbolista ou impressionista, receberam o nome de Poemas Vitrificados. Vasos Negros, também referência para os "verres hyalites" é a denominação de um grupo de vasos produzidos para a exposição internacional de Paris. A técnica consistia, grosso modo, em recobrir de negro ou marrom um vaso transparente e depois gravar com imagens. Vasos de Tristeza é um título genérico usado por Gallé para designar os vasos cujo clima evocasse pensamentos melancólicos, sentimentos de saudade, etc. Ele usava uma variedade de técnica e cores. Vidros Entalhados, Burilados: Gallé desenhava modelos florais e outros que eram gravados no vidro esmaltado, tantas vezes quanto necessário para revelar as cores do esmalte sob a superfície, obtendo uma enorme quantidade de nuances de cor e de efeitos.Cabochões e Aplicações - Cabochões eram pedaços de vidros de várias formas e tamanhos, aplicados na superfície de um vaso através de aquecimento, usados como efeitos decorativos. Os Vasos de Rocha Dura eram os vidros imitando rochas e outras substâncias naturais onde vários produtos químicos eram usados para se obter as cores certas. Na exposição de 1889 mostrou peças que incluíam imitações de ametista, jade, quartzo, âmbar, ônix, ágates e alabastro. Decorações Internas eram usadas nos vasos para se obter efeitos especiais que sugeriam nevoeiro, primavera, neve e sub-aquáticos. Uma técnica usada era colocar a peça incandescente na água fria para provocar pequenas fissuras (craquelé) provocando o efeito. Vidros Moldados a Sopro: um grande número de vasos de Gallé foi soprado em moldes para conseguir as formas desejadas, antes de gravados ou esmaltados. A Pátina foi um processo criado e patenteado por Gallé em abril de 1898, sendo usada para produzir uma superfície opaca assemelhando-se ao tecido, com ou sem bolhas. Podia normalmente ser usada com outras técnicas, como a Machetaria, considerada o coroamento glorioso das descobertas de Gallé, também patenteada no mesmo ano. Consistia em inserir peças quentes de vidro colorido no "parizon"e engasta-las na superfície ainda rubra. Vidros Esculpidos é uma expressão reservada para um pequeno e extraordinário grupo de vasos, que eram moldados ou criados livremente, possuindo qualidades de escultura. Com raras exceções, os vidros produzidos pela Fábrica de Gallé eram assinados. A única exceção real eram os copos que faziam parte de um conjunto onde a assinatura ficava na peça maior. Uma enorme variedade de assinaturas foi usada. fonte : A Relíquia

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Tipo: Vidro

GALLÈ, Emile - (4 de Maio de 1846, Nancy 23 de Setembro de 1904, Nancy) - EXCEPCIONAL exemplar do Art Moveau - Vaso "boca de canoa", decorado com paisagem com lago. Alt. 30 cm larg 25 cm. ATENÇÃO : EMILE GALLÉ Oriundo de uma família em que lidar com o vidro e a cerâmica era uma tradição, com a sua obra ele marcou a Art Noveau como nenhum outro artista. Trabalhando o vidro como forma de expressão, Gallé obtém uma unidade perfeita nas obras em que conjuga princípios estéticos, literários, da filosofia e da arte e, até mesmo das ciências naturais. Extremamente exigente com a qualidade técnica e artística - fosse nos trabalhos de cerâmica ou de marchetaria - Gallé foi, sobretudo, o mestre inconfundível na arte do vidro. As produções nas oficinas de Gallé incluíram jarros, púcaros, compoteiras, garrafas, cálices, caixas, tinteiros, fruteiras, serviços de licor, candelabros, canecas de cerveja, cântaros, pitchers, e outros objetos utilitários e decorativos: principalmente os inigualáveis vasos e luminárias. Nestes últimos, à função primordial de iluminar - era o advento da luz elétrica - conjuga-se a criatividade impar do artista que mantém a individualidade em cada peça. São abajures, plafonnières, luminárias de teto e de mesa, entre os quais os conhecidos como cogumelos, que alcançam hoje preços fantásticos. Os primeiros trabalhos de Gallé eram em cristal claro ou translucente (Clair-de-lune) e as formas usualmente clássicas. A decoração inspirava-se em temas populares da época: mitologia greco-romana, arabesco e caligrafias islâmicas, folclore medieval, paisagens holandesas do século XVII, icnografias egípcia e outras influências evidentes. Feita com a combinação de óxido de cobalto e potássio, "Clair-de-lune" era um azul pálido que tomava o tom de safira brilhante quando a luz refletia sobre ela. Os últimos trabalhos eram opacos, multicoloridos, com formas naturalísticas que se adaptavam ao tema de que são exemplos os vasos-lírios. A natureza era a grande fonte de expiração de Gallé: a flora, a zoologia, insetos, borboletas, motivos marinhos compõem decorações e ocupam assimetricamente as superfícies das peças. São desenhos que recriam a natureza de modo realístico, mas transfigurada pela sensibilidade do artista e que se apresenta em colorido vibrante ou se desdobra em nuances suaves revelando suas qualidades de excepcional colorista. O esmalte, a gravura, aplicações e esculturas foram técnicas empregadas isoladas ou conjuntamente por Gallé, além de montagens e bases em bronze e marfim. Os domínios de várias técnicas fazem de Gallé artista, decorador, colorista e paisagista sem igual. É com o processo marqueterie de verre que Gallé atinge a culminância da sua arte. Emile Gallé nasceu em Nancy, 1846. E morreu na mesma cidade, em 1904. Seu pai Charles Gallé-Reinemer, era proprietário, desde 1845, da oficina de refinação de vidro em Nancy e da fábrica de fayence em Raon-lEtapes e Saint-Clément. De 1826 a 1865 Emile Gallé faz estudos de Retórica, Filosofia e Botânica em Waimer e, de 1865 a 1866, de Mineralogia. Posteriormente, até fins de 1867, dedica-se à instrução teórica e prática na fábrica de vidro em Meisenthal, fornecedores de matéria prima para seu pai. Já em 1867, Gallé tem seu próprio laboratório para vidro naquele local. A partir de 1870, trabalha na fábrica de faiança do seu pai, em Saint-Clement. O ano de 1871 ele passa viajando entre Londres e Paris, onde visita museus e jardins botânicos. Ao final da guerra franco-germânica em 1871, Meisenthal com a Alsácia-Lorena passa ao domínio da Alemanha. Em conseqüência, Gallé organiza uma pequena fábrica de vidro em Nancy e amplia a oficina de refinação da cidade. Quatro anos mais tarde também a fábrica de faiança de Saint-Clement é transferida para Nancy e Emile Gallé assume a direção. Em 1878, Gallé participa pela primeira vez da Exposição Mundial de Paris, apresentando vidros esmaltados e lapidados em estilo oriental. Tokouso Takashina, artista botânico japonês, passou os anos de 1885 a 1888 em Nancy, e Gallé recebeu do mestre oriental instruções sobre técnicas de pintura. Na exposição Internacional de Paris, em 1878, quando recebeu quatro medalhas de ouro, pela primeira vez Gallé travou conhecimentos com seus contemporâneos. Foi lá que viu os primeiros vasos em cameo e conheceu as experiências em vidro de Eugene Rousseau, o vidro iridescente e as formas audaciosas produzidas pela cristallerie de Pantin. Em 1883, ainda em Nancy, Gallé construiu uma nova e enorme fábrica tendo um grande estúdio para suas pesquisas e funda uma oficina para a fabricação de móveis com marchetaria. No ano seguinte ele apresenta na exposição Union Centrale des Arts Décoratifs, Paris, vidros parcialmente coloridos com decoração floral, conjugando lâminas de metal inclusas ou camadas de metal sobrepostas com pedaços de vidro colorido embutido. Gallé acentua a tendência simbólica de seus vidros com citações de poesia e literatura - verrerie parlante. É a partir de 1897 que Gallé exibe seus primeiros objetos sobre os quais funde e introduz partes de vidro - marqueterie de verre. As exposições mundiais de Paris em 1889 e 1900 representam a consagração definitiva de Emile Gallé, que recebe inúmeras medalhas de ouro, diversos Grand Prix e é nomeado Comandante da Legião de Honra. Estava com 51 anos de idade. Suas oficinas nessa época empregavam cerca de 300 artesãos. Apresentou na mostra inúmeros tipos novos de vidro, muitos vasos em "cameo" com motivos e desenhos copiados dos frisos egípcios, a série dos vasos "negros" onde se destacou o vaso "Orpheus" feito a partir de um desenho de Victor Prouve e com várias figuras esculpidas, inclusive a libélula com suas asas abertas. Este vaso encontra-se no Museu da Escola de Nancy. Outro vaso inovador (Museu do Conservatório de Artes e Ofícios de Paris), foi o "Papillons Blancs". A mobília de Gallé foi mostrada pela primeira vez na exposição de 89, com grande impacto. Foram tantas es encomendas que precisou ampliar a fábrica. Fabricou mesas, cadeiras, escrivaninhas, estantes, mobília de quarto e de sala, tocheiros, porta bengalas, armações para espelho e até taco de bilhar. Os Impressionistas tiveram grande influência sobre Gallé. "Sua rejeição pelo realismo pictórico em favor da impressão passageira, nasceu do jogo de luzes e sombras e resultou em uma mudança da importância relativa ao artista e sua obra. As idéias sensíveis e criativas próprias do artista que era Gallé, encontraram eco nas idéias impressionistas." Nos anos de 1890 a fama do artista cresceu mais ainda. Tornou-se modismo oferecer vasos de Gallé como presente e Proust, Barão Rotschild, Germain Bapst, Montesquieu, políticos, as classes ricas e a nobreza, todos davam presentes de Gallé, inclusive a municipalidade de Paris freqüentemente encomendava vasos ao artista para presentear chefes de Estado e outros visitantes importantes. Em 1901, Gallé funda a École de Nancy. Com sua morte - de leucemia, em 23 de setembro de 1904, seu genro, o historiador de arte Paul Perdrizet, assume a direção da empresa que passa a produzir em série os antigos modelos até 1931, quando se encerram as atividades. Técnicas & Estilos ------------------- Os primeiros vasos de Emile Gallé foram esmaltados e ele continuou a usar essa técnica até morrer. Os primeiros vasos datam de 1878 e foram executados em vidro transparente. A partir de 1880 ele passou a unir a técnica do esmalte com outras, como gravação em ácido e vidros esculpidos. Vidros Falantes foi o nome dado por Gallé aos vasos com inscrições. As peças que eram uma declaração simbolista ou impressionista, receberam o nome de Poemas Vitrificados. Vasos Negros, também referência para os "verres hyalites" é a denominação de um grupo de vasos produzidos para a exposição internacional de Paris. A técnica consistia, grosso modo, em recobrir de negro ou marrom um vaso transparente e depois gravar com imagens. Vasos de Tristeza é um título genérico usado por Gallé para designar os vasos cujo clima evocasse pensamentos melancólicos, sentimentos de saudade, etc. Ele usava uma variedade de técnica e cores. Vidros Entalhados, Burilados: Gallé desenhava modelos florais e outros que eram gravados no vidro esmaltado, tantas vezes quanto necessário para revelar as cores do esmalte sob a superfície, obtendo uma enorme quantidade de nuances de cor e de efeitos.Cabochões e Aplicações - Cabochões eram pedaços de vidros de várias formas e tamanhos, aplicados na superfície de um vaso através de aquecimento, usados como efeitos decorativos. Os Vasos de Rocha Dura eram os vidros imitando rochas e outras substâncias naturais onde vários produtos químicos eram usados para se obter as cores certas. Na exposição de 1889 mostrou peças que incluíam imitações de ametista, jade, quartzo, âmbar, ônix, ágates e alabastro. Decorações Internas eram usadas nos vasos para se obter efeitos especiais que sugeriam nevoeiro, primavera, neve e sub-aquáticos. Uma técnica usada era colocar a peça incandescente na água fria para provocar pequenas fissuras (craquelé) provocando o efeito. Vidros Moldados a Sopro: um grande número de vasos de Gallé foi soprado em moldes para conseguir as formas desejadas, antes de gravados ou esmaltados. A Pátina foi um processo criado e patenteado por Gallé em abril de 1898, sendo usada para produzir uma superfície opaca assemelhando-se ao tecido, com ou sem bolhas. Podia normalmente ser usada com outras técnicas, como a Machetaria, considerada o coroamento glorioso das descobertas de Gallé, também patenteada no mesmo ano. Consistia em inserir peças quentes de vidro colorido no "parizon"e engasta-las na superfície ainda rubra. Vidros Esculpidos é uma expressão reservada para um pequeno e extraordinário grupo de vasos, que eram moldados ou criados livremente, possuindo qualidades de escultura. Com raras exceções, os vidros produzidos pela Fábrica de Gallé eram assinados. A única exceção real eram os copos que faziam parte de um conjunto onde a assinatura ficava na peça maior. Uma enorme variedade de assinaturas foi usada. fonte : A Relíquia

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    O presente instrumento, denominado "Termos e Condições do Leilão", tem por objetivo regular a participação de usuários (arrematantes) no sistema online de leilões.

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO, foram periciadas pelos organizadores que,solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na expertise de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feitaem até 5 dias após o fim do leilão e/ou acesso à mercadoria. Findo este prazo, não mais serão admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. Obras estrangeiras serão sempre vendidas como "Atribuídas".

    4. O Leiloeiro(a) não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo.

    As obras serão vendidas "NO ESTADO" em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.

    Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão.

    Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas, nem servirá de alegação para descumprir o compromisso firmado.

    6. O leilão obedecerá rigorosamente à ordem dos lotes apresentada no catalogo. Todos os lotes poderão receber lances prévios antes da data de realização do pregão(*).

    Contudo, o lance vencedor será registrado somente durante o pregão ao vivo (data e horário divulgado no catálogo).

    É somente nesta data que o Leiloeiro(a) "baterá o martelo", formalizando cada lote como "Lote vendido".

    Os lances efetuados após a apresentação do lote no pregão, terão seu aceite ou não submetidos ao crivo do Leiloeiro(a) responsável.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que poderá ser feito por funcionário autorizado pelo Leiloeiro(a).

    8. O Leiloeiro(a) colocará, a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: Para a participação nos leilões online faz-se necessário possuir um cadastro válido e ativo.

    Caso não possua cadastro, este poderá ser efetuado diretamente através do site do respectivo leilão, sendo certo que este deverá ser atualizado sempre que necessário.

    8.1.1 O acesso ao sistema de leilões online pelo usuário poderá ser cancelado ou suspenso a qualquer tempo e sob o exclusivo critério do Leiloeiro(a), não havendo direito a qualquer reclamação ou indenização.

    8.2. O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante,

    acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem efetuados.

    Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, os quais somente poderão ser anulados e/ou cancelados de acordo com autorização do leiloeiro(a) responsável.

    8.3. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site),devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro(a) se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro(a); o que não cria novação.

    12. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 72 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro(a), (5%).

    Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e efetuar o bloqueio da respectiva cartela até respectiva quitação de taxas e multas equivalentes.

    13. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes.

    O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação pelo arrematante da empresaresponsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio, ficando o Leiloeiro(a) e as Galerias e/ou Organizadores isentos de qualquer responsabilidade em caso de extravio, furto e/ou dano à mercadoria.

    14. O Leiloeiro(a) reserva-se ao direito de cancelar o lance, caso o arrematante adote posturas consideradas ofensivas, desrespeitosas ou inapropriadas, seja antes ou durante a realização de leilão.

    Poderá haver cancelamento de qualquer oferta de compra, sempre que não for possível comprovar a identidade do usuário ou caso este venha a descumprir quaisquer condições estabelecidas no presente contrato,dentre elas, a utilização de cadastros paralelos objetivando se eximir das responsabilidades previstas neste Termo.

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    16. - O arrematante, ao clicar ACEITO declara ter lido e aceito o conteúdo do presente "termos e condições", sem nenhuma oposição, inclusive, não tem ressalva a fazer sobre as condições aqui estabelecidas.

    Também declara ter capacidade, autoridade e legitimidade para assumir responsabilidades e obrigações através do presente instrumento.

    17. Todas as controvérsias oriundas ou relacionadas ao presente Termo, deverão ser resolvidas, primeiramente, por negociação e/ou mediação entre as Partes.

    Não logrando êxito, a controvérsia poderá vir a ser resolvida por interpelação judicial.

    18. A Parte interessada em iniciar o procedimento de negociação/mediação deverá comunicar a outra parte por escrito, detalhando a sua reclamação, bem como apresentando proposta para a solução da questão,sendo concedido prazo de até 10 (dez) dias para a outra Parte apresentar sua manifestação.

    Fica eleito o foro do estado do Comarca da Capital, para dirimir qualquer controvérsia oriunda deste instrumento não equacionada via negociação e/ou mediação,com a expressa renuncia a outro por mais privilegiado que seja ou venha a ser.

    Leilão - forma de alienação de bens.

    *Pregão - forma de licitação pública, em data e horário pré-definidos, onde é validado a escolha do melhor candidato pelo respectivo leiloeiro(a) responsável.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5 %.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

    Não aceitamos cartões de crédito.

    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.